segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Um Conto de Inverno - Opinião

Opinião: Se acompanham o blog e o canal com frequência, sabem que cá por casa sou totalmente fã dos livros de Trisha Ashley. Portanto, como seria de esperar, este menino lindo teve de vir encher as prateleiras cá de casa. A ideia era ler durante o mês de Dezembro enquadrando o livro no projecto RudClaus. Mas foi impossível. No entanto já cá canta e, o que dizer de mais um livro de uma das minhas autoras preferidas?
Que gostei claro está. Só que foi o livro que menos gostei até agora. A sinopse diz imenso sobre a história e por isso não vale a pena entrar em grandes detalhes sobre a mesma. Tem, como todos os livros da autora, uma série de elementos que adoro. Uma casa antiga, com histórias, lendas, um ou outro fantasma, uma missão e romance. Uma das características que mais gosto na escrita da Trisha é a forma calma e lenta como ela desenvolve a narrativa. Sinto-me sempre envolvida na trama e nunca me custa ler as descrições perfeitinhas que a autora faz do que envolve a história. Comida, casas, personagens. Mas em Um Conto de Inverno, foi por vezes penoso acompanhar a história. São perto de 200 e pouco páginas de descrições intermináveis acerca da rotina da casa. A manutenção da mesma e os planos necessários para a salvar. Quando passamos estas 200 páginas, de repente, parece que há uma lufada de ar fresco e a história ganha um novo fôlego. O ritmo acelera (por vezes até demais), a trama intensifica-se e as coisas tomam um novo rumo. A história melhorou substancialmente. Quanto ao romance, que é um dos pontos principais do livro, terminou, ou finalmente aconteceu, de forma tão rápida, que quase não percebemos como é que chegámos lá. As personagens não nos são totalmente estranhas, uma vez que neste livro regressamos à vila de Sticklepond. É sempre bom regressarmos a ambientes que já nos são familiares.  
É mais um livro com uma pitada mágica, bem ao estilo da autora, perfeito para ler num fim de semana chuvoso, com uma caneca de chá. Sem dúvida que recomendo para os fãs de Trisha. Mas se for a vossa primeira experiência com a autora, comecem por outro =)

Sinopse: Sophy Winter não é a típica dona de uma casa senhorial. Na verdade, à exceção de muitos sonhos e uns quantos pesadelos, nunca foi dona de nada. Porém, a sua sorte muda inesperadamente quando herda uma mansão no campo. É com o coração rejubilante que vai conhecer a sua herança. E o que vê não é (de todo) o que esperava. Winter’s End foi em tempos uma casa imponente, mas agora está decrépita e (pior!) repleta de excêntricos e infernais habitantes. Sophy – que quase se imaginara a protagonizar uma versão real de Downton Abbey – fica desesperada. Mas o pior está para vir. Quando se espalha a notícia de que William Shakespeare visitara a mansão durante os seus dias de glória, a vila inteira fica de olhos postos em Sophy. Especialmente o sedutor Jack Lewis. Mas estará ele realmente apaixonado por ela… ou apenas na herança, subitamente tão apetecível? 
Entregue a si própria num casarão repleto de histórias, segredos, pó e (talvez) um ou dois fantasmas, o que deve Sophy fazer? Infelizmente, não pode sequer contar com Seth, o seu magnífico jardineiro. Seth… tão silencioso e forte como a mais bela das árvores (e que a ignora desde o primeiro dia). Seth… o homem cujo coração ela nunca conseguirá conquistar (disso, Sophy tem a certeza absoluta). 
Mas a jovem herdeira já deveria ter aprendido a desconfiar da aparente previsibilidade da vida. Tão surpreendente quanto a própria herança é aquilo que está prestes a acontecer.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Hygge - Ser feliz à Dinamarquesa - Opinião

Opinião: Não é este o livro perfeito para iniciar um novo ano de leituras? Para mim foi.
Passa já algum tempo desde a ultima vez que escrevi no blog. Isto da maternidade rouba mais tempo do que aquele que eu pensava e portanto, tempo para ler (ou vontade) é escasso. Não me façam falar da pilha de livros enormesca que tenho por ler. Shame shameeee.
Hygge foi a minha primeira leitura do ano. Um livro pequeno, escrito de forma simples e apresentado de uma forma original, cativou-me desde o primeiro momento em que o recebi.
Hygge explica-nos o segredo para ser feliz, tal qual o povo dinamarquês é. No fundo é isto.
Falo por mim que sou um bocado obcecada por tudo o que vem do norte da europa (escolas, decoração e sociedade quase perfeita), já calculava que o segredo da felicidade fosse algo simples assim. No fundo todos temos nas nossas casas e vidas coisas que são Hygge e com imenso potencial para ser feliz à dinamarquesa. Desde almofadas aos montes, velas (que só acendemos quando falta a luz), chocolates, amigos...não se trata de um livro simplório, mas no final entendemos que é preciso muito pouco para ser feliz.
Decidi apresentar-vos à minha casa e às coisas que tenho que a tornam Hygge =)
A minha sala de estar está, como as vossas provavelmente, repleta de livros. São mais que as mães, como se diz. Isto é Hygge. Deixa-me feliz. Também tenho montes de mantas na sala e almofadas. No começo tudo combinava com tudo. Agora começa tudo a ficar desemparelhado, mas até gosto mais assim. Confortável e quentinho. Tenho uma lareira, que apesar de ser mega mega Hygge é uma treta para limpar e manter acesa. Serve para a decoração. Velas aos montes, sofás e vários pontos de luz. Check
No corredor é para esquecer. Há quase 2 anos nesta casa e ainda não pendurei quadros, espelho ou decorei de todo. As cartas das contas pagas, facturas e recibos acumulam-se no móvel da entrada. Not cool. Not Hygge. Reformular: em processo.
Na cozinha tenho uma ou outra manta...acontece, elas vão atrás e por lá ficam. É SUPER HYGGE. Se está frio na cozinha porque não? Também mantenho os livros de culinária por lá, assim como quadros magnéticos onde eu e o meu marido escrevemos uma data de tretas um ao outro. Desde o ocasional, falta comprar pão, ao, és um tóto. Só falta ter sempre um bolo quentinho acabadinho de fazer para ser Hygge. Um dia lá chegaremos. 

Os quartos são Hygge nos dias em que são limpos. LOOOL triste mas é verdade. Têm tudo para ser um must. Almofadas, cabeceira bonita, colcha quente, mantas, velas, fotos, livros, brinquedos. Mas a desarrumação é tudo menos Hygge. Ninguém é feliz a viver no caos.
As casas de banho...digamos que é complicado ter uma casa de banho Hygge quando se pisa areão dos gatos. Mas um dia a coisa melhora; quando eles aprenderem a manter a areia dentro da caixa.
Mas e no resto da vida? Temos amigos, boa comida, bom tempo, relativa paz social. Tudo para ser feliz à dinamarquesa. Porque será que não somos?
Leiam e logo falamos? Combinado?

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Sinopse: Porque é que os dinamarqueses são tão felizes? Hygge é a resposta. 

Mas o que é hygge? A palavra é tão impossível de traduzir como difícil de pronunciar (huga é uma aproximação). É um conceito muito fácil de inserir no seu estilo de vida e que lhe trará serenidade, proximidade e felicidade. Para o conseguir, deve identificar pequenas «bolhas de união», rituais simples que alimentam a alma.

"Hygge — Ser Feliz à Dinamarquesa" apresenta uma série de ideias específicas para incluir o hygge na sua vida. E é garantido que se investir num pouco de hygge duplicará em felicidade. Afinal de contas, cinco milhões de Dinamarqueses não podem estar enganados.